A interrogação é algo que me assiste, talvez demasiado. E sim, também já pensei numa carreira na polícia.
Se há pergunta à qual não resisto é esta. Já não me surpreende que a resposta mais frequente seja o "não". Mas também não sou ingénua o suficiente para pensar que a história do "tornei-me professor a fazer o que estás a fazer agora" resulta para todos os leitores que andam pelo mundo.
Se há pergunta à qual não resisto é esta. Já não me surpreende que a resposta mais frequente seja o "não". Mas também não sou ingénua o suficiente para pensar que a história do "tornei-me professor a fazer o que estás a fazer agora" resulta para todos os leitores que andam pelo mundo.
Sei que é giro, há aulas fabulosas, há outras normais. A de ontem foi fabulosa e não será fácil ter uma aula má com uma turma tão simpática e motivada, se acontecer será provavelmente por inseguranças minhas. Sei que tem um piadão a minha mãe dizer que sou professora e que, se assim ficasse, dava-nos menos trabalho sempre que surja a tão típica pergunta do "então e qual é a tua profissão?". Sei que de facto admiro o papel do docente e que gostava de fazer alguma diferença no meio da rebaldaria que é a Educação em Portugal. Sei que também podia seguir uma via mais radical e ir ensinar inglês ou espanhol para qualquer canto do mundo. Sei que nenhuma das duas opções seria fácil, mas eu também não gosto de coisas fáceis.
E no meio de tantas motivações, o que me impede? A indecisão ou a juventude?
Impedem-me as duas. Ou então isto é só uma desculpa para não ter uma profissão até aos trinta anos. Mas vejamos o lado positivo, pelo menos não estarei até essa idade (e passo a expressão) a coçar a micose, e a ir a manifestações da Geração à Rasca (e sei que não me vou arrepender de dizer isto porque se lá for não será como estudante que nem estuda nem trabalha mas acha que tem direito a manifestar-se pela sua "terrível" situação).
Espero ler estas coisas em Junho e não me enganar mas dificilmente seguirei este caminho, pelo menos tão cedo.
Impedem-me as duas. Ou então isto é só uma desculpa para não ter uma profissão até aos trinta anos. Mas vejamos o lado positivo, pelo menos não estarei até essa idade (e passo a expressão) a coçar a micose, e a ir a manifestações da Geração à Rasca (e sei que não me vou arrepender de dizer isto porque se lá for não será como estudante que nem estuda nem trabalha mas acha que tem direito a manifestar-se pela sua "terrível" situação).
Espero ler estas coisas em Junho e não me enganar mas dificilmente seguirei este caminho, pelo menos tão cedo.
Boa sorte, Marta. Vais ver que tudo vai correr bem por aí. Contando que não te esqueças de calçar as tuas meiazinhas de lã nas noites frias que se avizinham! :)
ResponderExcluirSaludos, por supuesto!
É bem, sra. Aventureira de natureza :) ! Always follow your instincts, never be afraid to live your life as you define it!
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